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  • Fashion

Fast Fashion x Slow Fashion: Diferença de consumo no mercado brasileiro

  • POR Nathalia Scalise
  • 29/09/2021

Fast Fashion x Slow Fashion: Diferença de consumo no mercado brasileiro

Sabe o que está mais na moda do que roupas, acessórios e sapatos? Entender mais profundamente sobre a indústria têxtil. E, por isso, trouxemos dois termos que ganharam destaque nesse meio fashion: Fast Fashion e Slow Fashion. 

Vamos entender o que são esses termos? 

Movimentos contrários no mercado da moda, o Fast e Slow Fashion tem propostas e atuações distintas. Enquanto o movimento Fast preza pela produção em massa e rapidez, o movimento Slow atua de mais forma lenta, com peças de vida útil mais longa. As diferenças desses dois movimentos estão presentes desde o processo de produção, até a forma como as coleções são concebidas. 

No Fast Fashion são lançadas várias coleções e subcoleções ao longo do ano. Em contrapartida, no movimento Slow Fashion são desenvolvidas pequenas coleções. Além disso, no movimento Slow, há também uma preocupação maior com a humanização da confecção, ou seja, a marca faz com que o consumidor tenha acesso a vídeo ou foto de quem produziu aquela peça. 

Antes de iniciarmos, deixamos abaixo um glossário com termos que podem aparecer durante a pesquisa. 

Upcycling  é uma técnica de reaproveitamento de materiais já existentes, transformando peças que seriam descartadas em aterros sanitários e dando um novo sentido para elas; já a Handmade é um termo que foi adotado para se referir a itens feitos de forma artesanal, ou seja, objetos fabricados sem a utilização de processos industriais e automatizados.

Eco fashion é um conceito de moda que preza pela sustentabilidade no processo produtivo das peças.

A Moda Sustentável é baseada na preservação do meio ambiente em todas as suas etapas de produção, buscando, por exemplo, reduzir a quantidade de poluentes usados na fabricação dos produtos e minimizando a retirada de matérias-primas da natureza.

O conceito de Moda Circular baseia-se nos princípios fundamentais da economia circular e do desenvolvimento sustentável, que são: preservar e aumentar o capital, otimizar a produção de recursos e fomentar a eficácia dos processos.

Esses termos estão atrelados à prática da Moda Consciente, pilar principal onde está a
Slow Fashion. 

Para entendermos um pouco mais sobre esses termos, foi feita uma pesquisa usando a STILINGUE, onde foi possível analisar o que está sendo falado nas redes sociais sobre esses dois movimentos da moda e por que eles estão crescendo. 

Dados Gerais

Essa pesquisa analisou o período do dia 01 de Janeiro até dia 15 de Agosto deste ano (2021), e foram retornadas mais de 16 mil publicações dentro dos assuntos de Fast Fashion e Slow Fashion. O Twitter foi o canal de maior presença de publicações, com uma parcela significativa, isso demonstra que os consumidores debatem e citam muitos dos assuntos nessa rede social.

- Fast Fashion x Slow Fashion: Diferença de consumo no mercado brasileiro

A discussão entre Fast x Slow fashion acontece em picos de notícias em que os usuários falam sobre marcas e expressam suas opiniões, geralmente dividindo os pensamentos e reflexões. No gráfico abaixo é possível identificar alguns picos que ficaram em evidência dentro desse período. 

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O primeiro pico, acontece dia 05 de Fevereiro, e tem como evidência o termo Fast Fashion, que ganhou destaque dentro de discussões no Twitter estando ligado às maiores marcas de Fast Fashion do Brasil e do mundo, como: Riachuelo, C&A, Shein e Zara. 

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Dentro de mais de 550 publicações coletadas nesse dia, 295 (mais de 50%) apresentam sentimento negativo, pois estão dentro de um contexto em que as pessoas questionam o funcionamento do mercado Fast Fashion relacionado ao consumo e capitalismo.

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O maior pico de publicações ocorreu no dia 13 de Junho e essa repercussão se deu por conta de um vídeo de um usuário do TikTok em que ele insinuava que apenas pessoas com alto poder aquisitivo conseguem comprar roupas na Zara; esse vídeo circulou, virou meme e se tornou um dos assuntos mais comentados dentro de outra rede social, o Twitter. 

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Os usuários do Twitter falavam sobre a Zara também fazer parte da indústria Fast Fashion, assim como outras marcas, o que gerou uma discussão sobre quais marcas são de grife, alta costura e quais são de fast fashion.

Por último, tivemos um período – do dia 28 de Julho até dia 01 de Agosto – em que o termo em evidência dessa vez era a Slow Fashion com mais de 1.500 publicações e, diferente dos outros picos, dessa vez teve uma grande relevância no Instagram, com 85% das publicações sendo retornadas da plataforma. 

Dessa vez, a pauta entre os usuários foi sobre o consumo e o meio ambiente. Por isso, formas alternativas de moda foram bastante citadas, como, handmade, moda sustentável, moda consciente, desapegos e brechó online. 

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Agora que entendemos um pouco mais sobre o que foi dito em cada um dos picos, podemos voltar para as análises sobre o Fast Fashion e Slow Fashion no período geral da pesquisa e se aprofundar sobre o que está sendo falado. 

O que estão falando? 

Retornando às particularidades do público, conseguimos traçar os temas mais falados dentre esses assuntos, que são eles: Moda Sustentável que está atrelado ao consumo consciente e ao movimento de Slow Fashion; Peças que demonstra uma alta procura de peças do Outono/Inverno como blusa, camiseta e cropped;  Questões Ambientais e Produção que falam sobre a indústria da moda e têxtil e do consumo; e por fim a Moda Local, que diz respeito ao consumo de marcas e empresas brasileiras. 

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Observamos que existem algumas vertentes da moda que estão em evidência, e a fim de entender um pouco mais sobre como elas se destacam dentro do contexto de Slow e Fast Fashion foi feita uma matriz que compara esses temas aos grupos. 

- Fast Fashion x Slow Fashion: Diferença de consumo no mercado brasileiro

Dentro do grupo de Fast Fashion, as vertentes que estão em evidência são: moda plus size, onde as pessoas estão falando sobre a dificuldade em achar peças plus size dentro das lojas de departamento; moda íntima, falando sobre como o valor de peças íntimas é muito mais barato em lojas de Fast Fashion; e moda praia com usuários divulgando sobre qualidade e variedade de moda praia presente em lojas de departamento.


Enquanto em Slow Fashion, as vertentes que estão em evidência são: moda praia, com pessoas procurando sobre marcas com tecido sustentável e com qualidade, moda plus size, com discussão sobre marcas que pregam o Body Positive – termo que aborda aspectos positivos do seu corpo que por muito tempo foram considerados “fora do padrão” – e moda LGBTQI+, com marcas que têm moda agênero e unissex, além de algumas peças de roupas que ganham evidência nessa vertente como, por exemplo: camisa e corta vento. 

Quem está falando? 

Moda é sempre um assunto comentado entre público masculino e feminino, cada um com suas particularidades, é claro. No que diz respeito aos movimentos Fast Fashion x Slow Fashion, temos as mulheres como o público que mais fala sobre o assunto.

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Vendo essa diferença entre os gêneros, foi feito um duelo entre eles para entender o que cada um deles fala e o que os dois têm de interesse em comum dentro dos temas. 

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Ao realizar uma análise do lado esquerdo, que representa o público feminino, é possível reparar que muito do que foi falado anteriormente está englobado dentro desse público. Então, encontramos termos relacionados com o tipo de confecção – Slow ou Fast Fashion, sobre tamanho, peças, preço e mão de obra. E, além disso, são apresentadas também algumas marcas de Fast Fashion em evidência, como Renner, Marisa e Riachuelo. 

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Enquanto do outro lado, o lado direito – representado pelo público masculino – temos discussões mais voltadas para indústria da moda com pautas sobre a mão de obra e impactos. Acessórios e peças, como moletom, camisetão e calça jeans aparecem em evidência. O público masculino também procura por qualidade/conforto nas roupas e marcas como Hering e Aliexpress estão presentes nessas discussões. Além disso, os homens também citam o interesse em produtos de marcas de luxo/grife. 

- Fast Fashion x Slow Fashion: Diferença de consumo no mercado brasileiro

Ao analisarmos os termos em comum entre os dois gêneros, percebemos que as marcas de interesse entre eles são: Zara, Nike e Shein. Além disso, é possível perceber que o mercado com maior evidência é o Fast Fashion e isso se dá por conta do menor preço, tornando-se mais acessível aos consumidores. 

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Elogios e Reclamações

Na pesquisa, foi possível identificar que ambas as indústrias contam elogios e reclamações. Quando falamos de elogios, são retornados conteúdos sobre os lançamentos/novidades de lojas de Fast e Slow Fashion e comentários sobre as peças que valem o investimento.

- Fast Fashion x Slow Fashion: Diferença de consumo no mercado brasileiro

Já quando falamos das reclamações, temos lojas de Fast Fashion em destaque, demonstrando que os consumidores relatam insatisfações quanto ao capitalismo e qualidade das peças dessa indústria. E ligado ao termo Slow Fashion, os maiores problemas citados pelo público são os preços e a falta de variedades das peças. 

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Considerações finais

Utilizando a STILINGUE foi possível observar o comportamento dos usuários diante ao consumo e indústria têxtil, em que as pessoas estão começando a explorar mais os variados modos de consumir moda, a fim de adotar o consumo consciente e optar pelo slow fashion, refletindo sobre as questões ambientais, morais e biosustentáveis.

A indústria têxtil é uma das quatro indústrias que mais consomem recursos naturais, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). Por isso, a procura por opções de consumo sustentável de roupas é cada vez maior. Todos os dias, mais e mais consumidores buscam alternativas para minimizar os danos causados ao planeta, sem renunciar ao estilo. A moda consciente é uma tendência crescente: brechós, slow fashion, produção local, materiais menos agressivos ao meio ambiente. Mas ainda assim, devido ao alto custo das peças de Slow Fashion  aos consumidores, a indústria de Fast Fashion ainda é muito buscada pelo público e tem muito a crescer.

A discussão sobre esse assunto é muito importante, pois abre espaço para reflexão de cada grupo a fim de mudar um todo; e com a STILINGUE foi possível monitorar por esse tempo essa crescente do assunto e da preocupação das pessoas.

Foto de Nathalia Scalise

Nathalia Scalise

Nathalia gosta de viajar, está pronta para qualquer passeio. Essa paulistana também gosta de doces, não na mesma intensidade. Falar em intensidade, ela é de um dos signos mais comunicativos do zodíaco, talvez isso não seja tão importante. Nathalia faz parte do time de Atendimento ao Cliente da Stilingue, e pode usar à vontade sua capacidade de se relacionar com as pessoas, conversar e entender os dois lados. Ela é formada em Publicidade e Propaganda e em seu tempo livre gosta de ir à praia e estar com os amigos.
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