Na próxima sexta-feira, a seleção brasileira de futebol irá participar pela oitava vez da Copa do Mundo Feminina organizada pela FIFA, registrando assim o destaque da presença do Brasil em todas as edições.
Antes de tudo, o evento já chama atenção com os novos recordes: a maior venda de ingressos para assistir os jogos in loco; a busca por um título inédito; a transmissão ao vivo em canais abertos pela primeira vez na história do país e a criação de um uniforme personalizado especialmente para elas.
Enquanto isso, em ambiente digital, a STILINGUE separou alguns pontos que têm sido destaque entre os internautas. Confira.
Copa do Mundo Feminina: 2018 x 2019
Os 15 dias que antecederam a Copa do Mundo da Rússia em 2018 somaram mais de 10 vezes mais menções quando comparado com o mesmo período anterior à Copa do Mundo feminina de 2019. Enquanto a primeira trouxe quase 284 mil publicações, a segunda indicou pouco mais de 24 mil.
Fique ligado!
Imediatamente a maior emissora do país, a rede Globo, anunciou transmissão ao vivo da Copa da Mundo feminina pela primeira vez na história. Otimismo, conquista e satisfação são sentimentos encontrados com a notícia. A decisão foi vista como um facilitador de acesso pelo público em geral, que permitirá a torcida dos brasileiros de forma mais acessível.
A Band é outra emissora de canal aberto que terá a divulgação do evento. Entre os pagos, está o canal SporTV.
Jogadoras da Copa do Mundo Feminina
Marta, seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo, e Formiga, atleta recordista em número de participações do evento esportivo Copa do Mundo foram as brasileiras mais mencionadas no período pré-Copa 2019. Marta ainda teve quatro vezes mais citações do que Formiga.
Por fim a Cristiane e Bárbara completam as principais jogadoras convocadas relembradas pelos internautas.
Jogue como uma garota
Disparidades entre a competição nas versões masculina e feminina reacenderam debates em torno da igualdade de gênero em diferentes setores da sociedade.
Lamentou-se pela falta de reconhecimento financeiro feito pelas premiações e órgãos oficiais. Como o repasse de apenas 1% das reservas da FIFA para as seleções femininas.
Alguns perfis também relembraram caso envolvendo Sissi, artilheira brasileira há 20 anos, que foi repreendida ao ter raspado o cabelo. Na época, a beleza das atletas era vista como atrativo para a aceitação e acompanhamento do público masculino. Sissi foi uma das jogadoras que influenciaram e serviram de inspiração para a geração de Marta.
E, reforçando a importância e apelo globais pela discussão a respeito da igualdade de gênero, propaganda divulgada pela seleção da Alemanha revela preocupações das jogadoras: “jogamos por uma seleção que não sabe nossos nomes” e, finaliza “não precisamos ter bolas, mas saber como usá-las“.
Da mesma forma, a mensagem é encontrada em momentos mais velados como em convites de mulheres para lotar os bares durante as partidas ou até mesmo pesquisando em quais bares terão transmissão ao vivo.
Campanhas para as mulheres
Destaque pelos usuários está a campanha promovida pela patrocinadora Nike. “Não mude seu sonho, mude o mundo“: uma mensagem inspiracional e que estimula as novas gerações a acreditarem em si e lutar pelos seus sonhos. A influenciadora digital Cintria, por exemplo, convidou “esse comercial da Nike pra copa do mundo feminina é a melhor coisa que você vai ver hoje”. E foi seguida por outros perfis que reforçaram a abordagem e mensagem de empoderamento: “uma obra de arte“.
Guaraná Antártica também recebeu sua parcela de aplausos com a mensagem “É Coisa Nossa”, que estimulava empresas brasileiras de outros segmentos a também patrocinarem e investirem na seleção feminina.
Impulsionadas pela ação de páginas como Quebrando o Tabu, Hypeness, SporTV e Globo; essas mensagens atingiram mais de 10 milhões de perfis.
Apenas duas empresas foram relembradas por liberar os funcionários para assistirem os jogos da seleção feminina, como ocorre na Copa do Mundo masculina: a marca de roupa Maria Filó e a rede de cosméticos e perfumaria O Grupo Boticário.